Mesmo que a oferta de energia elétrica seja “constante” e de qualidade, problemas que afetam a produtividade da sua empresa podem surgir na distribuição.

Cuidados com a qualidade da energia elétrica não se resumem ao momento de firmar contrato com a concessionária da sua região. Mesmo com a concessão de energia de qualidade, sem perceber, sua empresa pode estar sendo afetada no momento da distribuição dessa energia, seja pelo uso inadequado internamente em sua empresa ou até mesmo pelos vizinhos que assumem posturas diferentes das boas práticas.

Neste artigo vamos falar sobre alguns dos diversos problemas que você precisa ficar atento quando o assunto é distribuição de energia elétrica e consumo de qualidade. A visão analítica com relação a este cenário pode ser o diferencial na gestão orçamentária e na receita no final do mês.

Distribuição de energia elétrica por região não garante qualidade

A distribuição de energia elétrica costuma ser realizadas por subestações localizadas em pontos estratégicos da cidade. Todas as residências e empresas de uma determinada região são abastecidas pela mesma energia elétrica da subestação responsável por este fornecimento. Porém, a qualidade desta energia é prevista para a localidade e isso não é garantia da qualidade e continuidade de energia em cada residência ou empresa.   

Foto: Guilherme Almeida / jornal Correio do Povo

Os motivos para a perda de qualidade ou descontinuidade na energia elétrica quando ela sai da concessionária até chegar na sua empresa são os mais diversos. Desde o cenário atual da sociedade contemporânea, que passa por constante inovação e isso aumenta o número de máquinas e equipamentos que se utilizam da energia, até o mal comportamento dos usuários, que podem receber energia destinada para fins residenciais e na verdade acabam por ligar a essa energia uma máquina industrial, comprometendo a rede e a qualidade da energia para si mesmo e seus vizinhos. 

Poluição da energia elétrica por excesso de equipamentos

A sociedade vive uma cultura de transformação na vida das pessoas e na operação das empresas. Equipamentos eletrônicos, máquinas e redes de computadores crescem a cada dia. As facilidades para a vida das pessoas e a otimização de processos para as empresas, que são vistos como pontos fortes do modo de vida atual, em sintonia com as inovações da tecnologia da informação, causam um efeito incremental e em muitos casos danoso, relacionado ao consumo da energia elétrica: a escassez de energia limpa, causada pela poluição do excesso de máquinas e equipamentos conectados a uma mesma rede elétrica. 

Essa situação causa a ilusão do acesso à energia elétrica de qualidade e acaba por gerar diversos problemas às empresas, que sem conhecimento técnico, não encontram solução junto às concessionárias.

Uso irregular da energia elétrica concedida

Além do fato de a energia limpa ser cada vez menor, visto o crescimento dos equipamentos eletrônicos, o comportamento dos usuários da energia elétrica pode ser causador de problemas na rede. É muito comum, na busca por uma atividade que gere renda para sua família, o usuário solicitar energia elétrica para a demanda doméstica, quando na verdade liga um equipamento profissional, como máquinas de costura, atividades de impressão gráfica, marcenaria e diversas outras áreas do setor profissional.

Este comportamento inadequado, por falta de informação ou por questões de informalidade e maiores custos operacionais, acabam por gerar distúrbios na rede elétrica, prejudicando o consumo de toda uma cadeia de usuários.

Dificuldade para identificar o problema

Os problemas na distribuição de energia não são resolvidos pela concessionária, muitas vezes por falta de recursos para investimento na expansão, mas outra grande parte, se dá por falta de conhecimento técnico, devido às mesmas também não disporem de recursos para sequer identificar a causa dos problemas na rede elétrica, o que acaba por prejudicar a produtividade e elevar custos por queima de equipamentos, sejam eles da concessionária – transformadores, por exemplo – ou as cargas dos consumidores.

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